terça-feira, 7 de julho de 2015 13x11

Cadáver de idoso é encontrado por populares em Serra Grande 1f4t6a

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Um corpo foi encontrado em alto estado de decomposição, no Sítio Saco, município de Serra Grande (PB).

Segundo as informações da Policial Militar, moradores informaram o encontro de cadáver, por volta das 18h desta segunda-feira (06).

Testemunhas disseram que o corpo estava com uma espécie corda amarrado ao pescoço e foi identificado como sendo de um aposentado morador da comunidade Lagoa, município de São José de Caiana, porém não teve seu nome revelado.

Uma equipe do Gemol fez a retirada do corpo do local e em seguida para o IML da cidade de Patos. Acredita-se que o aposentado pôs fim a própria vida, mas somente um exame cadavérico irá atestar as causas da morte.
    
Do DiamanteOnline

segunda-feira, 6 de julho de 2015 714p4e

Projeto de lei para que Beneficiários do Bolsa Família se profissionalizem e consigam emprego. g2u1n

Projeto de Lei da deputada federal Geovânia de Sá prevê cancelamento do contrato caso o beneficiário negue quatro ofertas de emprego
A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB/SC), protocolou o Projeto de Lei (PL) 2105/2015, que aumenta as condicionalidades para permanecer no Programa Bolsa Família. Com a alteração do art. 3º da Lei nº 10.836, que criou o programa, a deputada incluiu exigência de matrícula, frequência e certificado de conclusão em curso profissionalizante de pelo menos um membro da família que recebe o auxílio do Bolsa Família no prazo de até 90 dias após a inclusão no benefício. 
Além disso, o currículo profissional do beneficiário será incluído em cadastro ou banco de vagas das agências do trabalhador ou instituições similares e na negativa de até quatro propostas de emprego, os valores do programa serão suspensos. Na hipótese de rescisão sem justa causa do contrato de trabalho antes do direito ao seguro-desemprego, os benefícios só serão reativados, caso o currículo profissional volte aos bancos de vagas de emprego. 
 “Observamos que o Programa Bolsa Família foi criado para enfrentar a situação de pobreza e pobreza extrema das famílias brasileiras e para manutenção dos valores pagos, os beneficiários devem cumprir alguns requisitos. O que fizemos foi incluir a exigência de curso profissionalizante e cadastro em um banco nacional de vagas de emprego. Com isso, o programa, que tem porta de entrada, também terá uma nova porta de saída, com qualificação profissional, emprego e dignidade às famílias, que poderão prosseguir sem o auxílio financeiro do governo”, destacou a deputada Geovânia de Sá. 
 Entre os requisitos que já estão previstos em lei, há o compromisso com a saúde de crianças menores de sete anos e de mulheres gestantes ou lactantes. Na educação, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar na escola e com frequência de pelo menos 75%.  Mesmo assim, não existe tempo de duração para os benefícios, que podem ser em caráter permanente, como uma garantia de mínimos sociais, ou transitório, suficiente para a superação do quadro de vulnerabilidade social a que está submetida. 
“Nesse sentido, não temos dúvidas de que a melhor solução, visando à transformação da realidade das famílias, envolve ações efetivas de educação para gerar qualificação profissional e empregabilidade. Desse modo, o País terá ganhos de produtividade em escala, com vantagens para toda a sociedade”, argumentou a deputada. O projeto segue agora para a análise das comissões para depois ser votado em plenário. 
 
Colaboração: Simone Costa / Assessoria de Imprensa
www.engeplus.com

sexta-feira, 3 de julho de 2015 6c706g

SES-PB confirma mais de seis mil casos de dengue na PB em 2015 4u4p3u

SES-PB confirma mais de seis mil casos de dengue na PB em 2015

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) divulgou, nesta quinta-feira (2), o Boletim Epidemiológico da dengue e chikungunya, referente ao período de 1º de janeiro a 23 de junho. Nesse período, foram notificados 17.106 casos suspeitos de dengue na Paraíba, sendo confirmados 6.082 casos, com 2.422 casos descartados. Dentre os casos confirmados até esta 25ª semana epidemiológica de início de sintomas, 64 deles foram classificados como dengue com sinais de alarme, sendo 11 casos de dengue grave. Os demais seguem em processo de investigação.

Atualmente, 101 municípios da Paraíba (45,29%) estão classificados em epidemia de dengue, ou seja, coeficiente de incidência (número de casos/100 mil habitantes) acima de 300%. São eles: Água Branca, Alagoa Grande, Alagoinha, Alcantil, Alhandra, Aparecida, Arara, Areia de Baraúnas, Areial, Aroeiras, Bananeiras, Baraúnas, Barra Santana, Bayeux, Belém, Boa Vista, Bom Jesus, Borborema, Brejo dos Santos, Cabaceiras, Cabedelo, Cachoeira dos Índios, Cacimbas, Caiçara, Cajazeiras, Camalaú, Capim, Catolé do Rocha, Caturité, Conde, Coxixola, Cuitegi, Diamante, Dona Inês, Esperança, Fagundes, Frei Martinho, Guarabira, Gurjão, Ingá, Itaporanga, João Pessoa, Juarez Távora, Juazeirinho, Junco do Seridó, Juripiranga, Juru, Lagoa, Logradouro, Mãe D’água, Manaíra, Marizópolis, Matinhas, Maturéia, Mogeiro, Monte Horebe, Monteiro, Nazarezinho, Nova Olinda, Nova Palmeira, Ouro Velho, Parari, Pedra Lavrada, Pedro Regis, Piancó, Picuí, Pilar, Pilõezinhos, Pirpirituba, Pitimbu, Prata, Princesa Isabel, Puxinanã, Remigio, Riachão, Riachão de Santo Antônio, Riacho dos Cavalos, Salgado de São Félix, Santa Helena, Santa Luzia, Santa Rita, Santo André, São Domingos, São João do Rio o Peixe, São José dos Espinharas, São José de Princesa, São José do Sabugi, São José dos Ramos, São Mamede, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra da Raiz, Serra Grande, Sertãozinho, Sousa, Tavares, Teixeira, Uiraúna, Umbuzeiro, Várzea e Zabelê.

Considerando a incidência da Dengue no Estado nos anos de 2013, 2014 e 2015, que foram respectivamente, 219,35%, 94,17% e 372,32%, destaca-se a sinalização de epidemia para o ano em curso. “Essa situação pode ter aumentado tendo em vista a recomendação da notificação dos casos de Síndrome Exantemática de Etiologia Desconhecida, nos meses de maio e junho – indivíduo residente no Estado da Paraíba que apresente exantema (manchas avermelhadas), acompanhado ou não de febre baixa (até 37,7ºC) e outros sinais e sintomas, que não atendam a definição de caso suspeito de sarampo, rubéola, dengue e chikungunya”, afirmou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES-PB, Renata Nóbrega.

Ela reforçou a importância do monitoramento constante em todo Estado para o agravo de casos, tendo em vista o aumento das notificações entre os anos de 2014 e 2015, no período de 1º de janeiro a 23 de junho, tendo em vista que no ano ado foram notificados 5.134 casos. “Quando comparamos os dados à realidade do Brasil, destacamos que a Paraíba está com números abaixo da incidência nacional”, observou.

Renata Nóbrega disse, ainda, que, com a confirmação de nova doença circulante no Brasil e na Paraíba, Zika Vírus, a SES-PB discutirá com as Secretarias Municipais de Saúde o encerramento dos 1.274 casos que foram notificados como exantema de etiologia a esclarecer em maio e junho.

Óbitos – De acordo com o boletim, dois óbitos por dengue foram confirmados, um no município de Alhandra e outro em Guarabira. Quatro mortes seguem em processo de investigação – uma em Alhandra, outra em São João do Rio do Peixe, uma em Guarabira e uma em Sousa. “Ao comparar com o período do ano de 2014, quando foram registrados cinco óbitos por dengue, a SES-PB recomenda às Secretarias Municipais de Saúde o alerta de manter a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados”, disse Renata Nóbrega.

Os óbitos que se encontram em investigação estão aguardando o resultado do laboratório do Instituto Evandro Chagas – IEC, no Pará, e seguem acompanhados pela área técnica e municípios, conforme preconizado pelo protocolo do Ministério da Saúde.



Secom
PB Agora

quarta-feira, 1 de julho de 2015 6s2m34

Câmara rejeita redução da maioridade penal para crimes graves; saiba como votaram os paraibanos. 6l6ye



A Câmara dos Deputados rejeitou, nessa terça-feira (30), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que trata da redução da maioridade penal.

O texto sugeria que idade penal fosse reduzida de 18 para 16 anos no caso de prática de crimes hediondos, como estupro, latrocínio; homicídio qualificado e lesão corporal grave, lesão corporal grave seguida de morte e roubo agravado (quando há sequestro ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias).

Foram 303 votos favoráveis, 184 contra e 3 abstenções. Para ser aprovado o texto da PEC precisava de, no mínimo, o voto de 308 deputados. Veja, mais abaixo, como votaram os parlamentares paraibanos.

Como o texto rejeitado era um substitutivo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o plenário deverá fazer nova votação para deliberar sobre a proposta original que diminui a maioridade penal para todos os crimes. “Iremos deliberar no colégio de líderes a deliberação”, disse.

Dos 11 deputados federais paraibanos presentes, apenas dois foram contra a redução da maioridade penal: Damião Feliciano (PDT) e Luiz Couto (PT). Efraim Filho (DEM), Hugo Mota (PMDB), Manoel Júnior (PMDB), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), Wellington Roberto (PR), Rômulo Gouveia (PSD), Pedro Cunha Lima (PSDB), Wilson Filho (PTB) e Benjamin Maranhão (Solidariedade) tiveram votos favoráveis à PEC. Aguinaldo Ribeiro (PP) não estava no Plenário. 

Veja como votou cada deputado clicando AQUI!


Diamante Online

domingo, 28 de junho de 2015 a1fv

Projetos do IADESG para Serra Grande. 6m52l


       O Instituto de Apoio ao Desenvolvimento de Serra Grande (IADESG), em parceria com a UFCG, está desenvolvendo um projeto de reaproveitamento do lixo eletrônico (peças para computadores). Qualquer pessoa que tenha um computador, ou parte dele em desuso, pode procurar algum dos membros do instituto e fazer sua doação. 

     As peças serão encaminhadas a UFCG, campus de Cajazeiras, e serão montados novos computadores,  nos quais alguns serão doados ao município de Serra Grande para o uso comunitário.

      O IADESG que é parceiro da Educação serragrandense, também aplicará simulados preparatórios para o ENEM, na Escola Estadual Josefa Justino Gomes, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, principalmente com os alunos concluintes do ensino médio, no entanto, alunos de outras séries também poderão participar dos testes, bem como aqueles que já concluíram o ensino médio também poderão participar destes simulados. 

     O instituto também recebeu a doação de cerca de 400 livros didáticos para o ensino médio de todas as disciplinas, e disponibilizará o o à população nos próximos dias.

     Para as doações e maiores informações, procurar os alguns dos membros do instituto: Adailton Nunes, Edilson Leite, Francisco Pereira (Tico), Romário Trajano, João Batista, Valdereis Santos, Eliana Nunes, dentre outros. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015 2nm2l

Câmara dos Deputados aprova aumento acima da inflação para todo aposentado 3g3p14


Os 9,7 milhões de aposentados, pensionistas e segurados que ganham benefícios do INSS acima do salário mínimo vão ter direito ao mesmo aumento que é destinado aos 22,5 milhões que recebem o piso nacional. Ontem, em votação surpreendente, a Câmara derrotou o governo e aprovou emenda à Medida Provisória 672/15, estendendo a correção acima da inflação para esse grupo. A MP mantém as atuais regras de reajuste do mínimo de 2016 a 2019.
A emenda à proposta que iguala a correção para todos os aposentados, independente do valor do benefício, foi mantida por 206 votos a 179. Com a decisão, o mecanismo de valorização do mínimo vai corrigir todos os benefícios do INSS pelo INPC do ano anterior mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Assim, abre possibilidade para que mais aposentados tenham aumento real, caso a economia do país apresente desempenho melhor e volte a crescer.
Agora, a MP aprovada seguirá para votação em plenário do Senado. Como a medida sofreu alteração com emendas vai ser apreciada pelos senadores na forma de Projeto de Lei de Conversão (PLC). Caso também seja aprovado, será enviado à Presidência da República para ser vetado ou sancionado. 
O autor da emenda que estendeu o reajuste acima da da inflação aos aposentados que ganham mais, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), comemorou a vitória contra o governo. Ele lembrou que o último ano em que esse segmento da categoria teve ganho real foi em 2010, ainda no governo Lula. De lá para cá, os benefícios desses aposentados do INSS foram corrigidos apenas pelo INPC acumulado. 
“Tínhamos expectativa muito grande com essa votação. Agora vamos lutar pela política de valorização dos idosos do país”, afirmou Faria de Sá (foto acima) logo após a votação. 

Mínimo será de R$ 855 em 2016

Mantida a regra de valorização do salário mínimo — a proposta foi aprovada ontem por 287 votos contra 12 —, o valor do piso nacional previsto para o ano que vem no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é de R$ 855. Em maio, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa, anunciou uma correção de R$ 1 para a previsão inicial do salário que seria de R$854, que constava inicialmente na LDO entregue em abril ao Legislativo.
A correção representa um aumento de 8,5% sobre o atual valor do salário mínimo que é de R$ 788. O percentual, desta forma, deverá ser reado a todos os 32,3 milhões de aposentados, pensionistas e segurados do INSS em todo o país a partir de 1º de janeiro de 2016.

Blog do Ricardo Pereira

quinta-feira, 18 de junho de 2015 5v2lh

Mudanças no setor previdenciário. 1i6f1z

Dilma veta mudar aposentadorias

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira (18) a Medida Provisória 676 sobre o cálculo para as aposentadorias na Previdência Social e adiciona um fórmula progressiva a partir de 2017.


Pelo texto, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for igual ou superior a 95 pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco e igual ou superior a 85, se mulher, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta anos.


O governo introduziu, no entanto, uma fórmula progressiva que ará a vigorar a partir de 2017 e que acrescenta um ponto tanto para os homens quanto para as mulheres com o seguinte calendário:


Primeiro de janeiro de 2017; 1º de janeiro de 2019; 1º de janeiro de 2020; 1º de janeiro de 2021; e 1º de janeiro de 2022, quando a fórmula a, então, a ser 90/100.


O governo já tinha indicado que iria vetar a fórmula 85/95 pois, segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, caso o cálculo para aposentadoria, proposto pelo Congresso Nacional, chamado de “fórmula 85/95”, fosse aplicado , o Brasil viveria “o caos” anos mais tarde.


Ontem, o governo divulgou uma nota explicando o veto. “A presidenta Dilma Rousseff veta o Projeto de Lei de Conversão 4/2015 e edita medida provisória que assegura a regra de 85 pontos (idade+tempo de contribuição para mulheres) e 95 pontos (idade+tempo de contribuição para homens), que fora aprovada pelo Congresso Nacional.


Ao mesmo tempo, introduz a regra da progressividade, baseada na mudança de expectativa de vida e, ao fazê-lo, visa garantir a sustentabilidade da Previdência Social”, diz a nota divulgada pela assessoria do Palácio do Planalto.


Antes da decisão de Dilma e integrantes do governo se reuniram durante cerca de três horas para formular a proposta. Em seguida, ela foi apresentada às centrais sindicais pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. Depois, Gabas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy e outras autoridades do governo foram ao Congresso Nacional, onde se encontraram com o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A Medida Provisória terá que ser discutida agora no Congresso Nacional.



Antonio Cruz/Agência Brasil

Agência Brasil
PB agora

comissão aprova redução da maioridade penal 5d5h5b

FEBEM

A comissão especial que analisa proposta de emenda à Constituição 171 de 1993 aprovou por 21 votos contra 6 a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes graves. Após anunciar o resultado, parlamentares pró-redução saíram do plenário, cantaram parte do Hino Nacional e de "Eu sou brasileiro" para os manifestantes que acompanharam as 4h30 de apreciação do texto no corredor.
“Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, entoaram parlamentares, como Jair Bolsonaro (PP-RJ), Marco Feliciano (PSC-SP) e Delegado Waldir (PSDB-GO).
Enquanto os deputados se manifestavam, os jovens também gritavam palavras de ordem, como: “não, não, não a redução” e “fascistas não arão”.
O tumulto só não se tornou uma enorme confusão, com agressões, porque os seguranças da Casa impediam o contato entre os políticos e os jovens.
A votação foi possível pela anuência do presidente da Casa, Eduardo Cunha(PMDB-RJ). Deputados contra a redução adotaram a estratégia de tentar protelar ao máximo as discussões para que a ordem do dia começasse e a votação fosse suspensa.
O presidente da Casa, por outro lado, não convocou a ordem do dia. A Câmara teve quórum por toda a tarde e geralmente ele a chama por volta de 17h. Mas a sessão foi postergada até as 19h30.
O dia do relato do texto aprovado, deputado Laerte Bessa (PR-DF), girou em torno deredigir um texto que fosse mais fácil de ser aprovado. Inicialmente, o deputado sugeriu a redução da maioridade penal para todos os crimes, mas a proposta final vale apenas para crimes considerados graves.
A vontade de Bessa, entretanto, era de que o texto fosse ainda mais rígido. Ele exemplificou com base na sua experiência de ex-delegado.
“Um homem de 16 anos é capaz de entender o que é certo e o que é errado. (…) A minha convicção não é só baixar de 18 para 16. Queria pegar mais um pouco, uma lasca desses menores bandidos, desses criminosos que estão agindo e estão impunes. Posso dizer de cadeira porque enfrentei 30 anos bandidos perigosos e grande parte deles eram menores. Sei o que eu ei na minha vida pessoal com esses bandidos.”
O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG) corroborou o texto de Bessa. Segundo ele, a proposta defende o direito à vida. “Prefiro ver os jovens no fundo das cadeias aos cemitérios cheios de pessoas honestas e pagadoras de impostos”, emendou.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) refuta a tese de que a impunidade e a violência vão diminuir.
"Vamos discutir o Estatuto da Criança e do Adolescente. Nós sabemos que o cumprimento do estatuto não depende só do governo federal. Todos estamos falhando, essa é uma posição honesta. Vamos discutir como aperfeiçoar o estatuto. Essa mudança na Constituição não resolve o problema, vai criar uma ilusão. É o remédio errado para o diagnóstico mal feito."
Molon acredita que a medida será barrada no Supremo Tribunal Federal. O texto está previsto para ser votado no plenário da Casa no próximo dia 30.
Confira a proposta aprovada:
Art. 1°. O art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial, ressalvando os maiores de 16 anos nos casos de:
I - crimes previstos no art. 5°, inciso XLIII;
II - homicídio doloso;
III - lesão corporal grave;
IV - lesão corporal seguida de morte;
V - roubo com causa de aumento de pena.
Parágrafo único. Os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos cumprirão a pena em estabelecimento separado dos maiores de 18 anos e dos menores inimputáveis.
Art. 2° A União, os Estados e o Distrito Federal criarão os estabelecimentos a que se refere o art. 1° desta Emenda à Constituição.A comissão especial que analisa proposta de emenda à Constituição 171 de 1993aprovou por 21 votos contra 6 a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes graves. Após anunciar o resultado, parlamentares pró-redução saíram do plenário, cantaram parte do Hino Nacional e de "Eu sou brasileiro" para os manifestantes que acompanharam as 4h30 de apreciação do texto no corredor.
“Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, entoaram parlamentares, como Jair Bolsonaro (PP-RJ), Marco Feliciano (PSC-SP) e Delegado Waldir (PSDB-GO).
Enquanto os deputados se manifestavam, os jovens também gritavam palavras de ordem, como: “não, não, não a redução” e “fascistas não arão”.
O tumulto só não se tornou uma enorme confusão, com agressões, porque os seguranças da Casa impediam o contato entre os políticos e os jovens.
A votação foi possível pela anuência do presidente da Casa, Eduardo Cunha(PMDB-RJ). Deputados contra a redução adotaram a estratégia de tentar protelar ao máximo as discussões para que a ordem do dia começasse e a votação fosse suspensa.
O presidente da Casa, por outro lado, não convocou a ordem do dia. A Câmara teve quórum por toda a tarde e geralmente ele a chama por volta de 17h. Mas a sessão foi postergada até as 19h30.
O dia do relato do texto aprovado, deputado Laerte Bessa (PR-DF), girou em torno deredigir um texto que fosse mais fácil de ser aprovado. Inicialmente, o deputado sugeriu a redução da maioridade penal para todos os crimes, mas a proposta final vale apenas para crimes considerados graves.
A vontade de Bessa, entretanto, era de que o texto fosse ainda mais rígido. Ele exemplificou com base na sua experiência de ex-delegado.
“Um homem de 16 anos é capaz de entender o que é certo e o que é errado. (…) A minha convicção não é só baixar de 18 para 16. Queria pegar mais um pouco, uma lasca desses menores bandidos, desses criminosos que estão agindo e estão impunes. Posso dizer de cadeira porque enfrentei 30 anos bandidos perigosos e grande parte deles eram menores. Sei o que eu ei na minha vida pessoal com esses bandidos.”
O deputado Delegado Edson Moreira (PTN-MG) corroborou o texto de Bessa. Segundo ele, a proposta defende o direito à vida. “Prefiro ver os jovens no fundo das cadeias aos cemitérios cheios de pessoas honestas e pagadoras de impostos”, emendou.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) refuta a tese de que a impunidade e a violência vão diminuir.
"Vamos discutir o Estatuto da Criança e do Adolescente. Nós sabemos que o cumprimento do estatuto não depende só do governo federal. Todos estamos falhando, essa é uma posição honesta. Vamos discutir como aperfeiçoar o estatuto. Essa mudança na Constituição não resolve o problema, vai criar uma ilusão. É o remédio errado para o diagnóstico mal feito."
Molon acredita que a medida será barrada no Supremo Tribunal Federal. O texto está previsto para ser votado no plenário da Casa no próximo dia 30.
Confira a proposta aprovada:
Art. 1°. O art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas da legislação especial, ressalvando os maiores de 16 anos nos casos de:
I - crimes previstos no art. 5°, inciso XLIII;
II - homicídio doloso;
III - lesão corporal grave;
IV - lesão corporal seguida de morte;
V - roubo com causa de aumento de pena.
Parágrafo único. Os maiores de dezesseis anos e menores de dezoito anos cumprirão a pena em estabelecimento separado dos maiores de 18 anos e dos menores inimputáveis.
Art. 2° A União, os Estados e o Distrito Federal criarão os estabelecimentos a que se refere o art. 1° desta Emenda à Constituição.
Brasil post

Dep. Efraim conceitua maioridade penal e ressalta a urgência de alteração do Código Penal 245p3j


Mencionei no post anterior que o deputado Efraim Filho (DEM-PB) desfez as mentiras de Alessandro Molon e Jandira Feghali e desmascarou o PT no debate que antecedeu a aprovação da redução da maioridade penal na comissão especial da PEC nesta quarta-feira.
Agora, consegui os dois excelentes vídeos de sua participação.



“Uma coisa é o menor carente e a outra é o menor bandido. E é preciso combater a impunidade daqueles que escolhem o caminho do crime" .“Quando o discurso destoa da prática se perde a legitimidade.”
“Eu vejo aqui o governo dizer que é contra a redução da maioridade porque quer mais escola, mas cortou dinheiro do FIES, do Pronatec, do Ciência Sem Fronteiras; o estudante está lá fora sem receber.”
“O governo aqui falo, por exemplo, que os presídios são medievais, mas foi quem contingenciou os recursos para construir os presídios”. “O governo disse que precisa trabalho. Agora pergunta como é que está o PNPE, o programa nacional do primeiro emprego que o governo cancelou.”
“Agora é muito fácil fazer discurso, mas, quando o governo é chamado para fazer a prática, não faz.”
“Quando o menor é abordado pela polícia, ele é o primeiro a dizer: ‘Tire as mãos de mim que eu sou dimenor, eu sou protegido pela lei. E essa blindagem tem transmitido para a sociedade uma mensagem de impunidade. E essa mensagem é tão nociva quanto o próprio crime cometido.”
“Nenhum parlamentar veio dizer que a redução da maioridade penal resolverá todo o problema da violência no Brasil. Ela vem para combater a impunidade na delinquência juvenil. Ela é um elemento de um todo: de várias ações estratégicas que precisam ser tomadas. a pelo fechamento das fronteiras, a pela melhora do sistema carcerário, a pela Justiça criminal ser mais efetiva… a por uma série de ações que têm de andar em conjunto e nós estamos tratando de uma delas.”
“Somos todos a favor, sim, de boas condições no sistema carcerário. Agora: para preso ter direito a um bom colchão, antes as nossas creches têm de ter. Para preso ter direito a terapia, esporte e lazer, no lar dos idosos têm de ter.”
“Se a Justiça falha, se a sociedade falha, se a escola falha, ninguém tem o direito de matar. O governo não pode oferecer a impunidade para quem comete crimes”. “Tem muita voz para defender bandido e pouca para defender a sociedade! E é isso que nós estamos fazendo aqui!” (com Lauro Jardim)

Blog do Ricardo Pereira

quarta-feira, 17 de junho de 2015 651y73

Câmara Federal aprova voto impresso e rejeita cotas para mulheres no Legislativo 1o3l5b

Faltaram apenas 15 votos para aprovação da emenda

A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (16) a criação de cotas para mulheres nos legislativos federal, estaduais e municipais. Na mesma sessão, os deputados aprovaram dispositivo que obriga o voto impresso. Eram necessários 308 votos para a aprovação da matéria. Votaram a favor 293 deputados, 101 manifestaram-se contra e 53 se abstiveram. Com isso, a proposta de cotas para mulheres nos legislativos foi rejeitada.
A proposta pretendia criar um sistema progressivo de cotas para representação feminina nas próximas três legislaturas. O texto previa uma espécie de reserva de vagas para mulheres. Na primeira legislatura, 10% das cadeiras seriam ocupadas por mulheres. Na segunda, esse percentual subiria para 12 e para 15% na terceira. De acordo com a emenda rejeitada, seria adotada uma espécie de sistema distritão para definir quais mulheres seriam deputadas federais, estaduais e vereadoras.
No encaminhamento de votação, a maioria dos partidos liberou seus deputados para votarem de acordo com suas convicções. Embora as deputadas pedissem votos pela aprovação da emenda, os deputados argumentaram que, aprovada a cota para mulheres, em pouco tempo haveria pedidos para cotas de outros segmentos da sociedade.
Atualmente, as mulheres, que são mais de 51% da população, têm uma representação de 10% na Câmara dos Deputados.

Voto Impresso

Os deputados aprovaram dispositivo que obriga a impressão do voto, com o objetivo de aumentar o controle do eleitor e possibilitar possíveis auditórias nas urnas eletrônicas. Pelo texto, a urna deverá imprimir o voto, que será conferido pelo eleitor antes de concluir a votação. Esse voto deverá ser depositado automaticamente em local lacrado para consultas. 
O voto impresso faz parte de uma emenda aglutinativa com vários pontos da reforma política constantes da proposta de emenda à Constituição (PEC) 182/07. Além dessa questão, entre os pontos da emenda estão a instituição da fidelidade partidária, os projetos de iniciativa popular e a eleição das mesas da Câmara e do Senado. Foram 433 votos a favor da emenda, 7 contra e 2 abstenções. 
No caso da fidelidade partidária, o texto aprovado determina a perda de mandato daqueles que se desligarem do partido pelo qual foram eleitos, exceto nos casos de grave discriminação pessoal, mudança ou desvio radical do programa partidário. A proposta estabelece que o parlamentar não perderá o mandato no caso de criação, fusão ou incorporação de um partido, conforme o que for definido em lei. 
Em relação aos projetos de iniciativa popular a serem apresentados ao Congresso, o texto estabelece que para esses projetos são necessárias 500 mil s em cinco unidades da Federação. Hoje, os projetos têm que ser subscritos por, no mínimo, 1 % do eleitorado nacional, distribuídos em cinco estados, com um mínimo de 0,3% dos eleitores de cada um desses estados. 
Também consta da emenda aprovada pelos deputados, dispositivo que prevê que as eleições das mesas da Câmara e do Senado serão feitas no primeiro dia de cada metade da legislatura (cerca de 2,5 anos). Isso, em função do mandato aprovado ser de cinco anos. Continua vedada a reeleição dos membros das mesas da Câmara e do Senado.

Blog do Ricardo Pereira